UGPE participa da Mesa redonda internacional sobre a Produção de Estatísticas Oficiais   da Diáspora Cabo-verdiana

UGPE participa da Mesa redonda internacional sobre a Produção de Estatísticas Oficiais da Diáspora Cabo-verdiana

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UGPE participa da Mesa redonda internacional sobre a Produção de Estatísticas Oficiais da Diáspora Cabo-verdiana

27 janeiro, 2023
UGPE participa da Mesa redonda internacional sobre a Produção de Estatísticas Oficiais   da Diáspora Cabo-verdiana

O Instituto Nacional de Estatística realizou nesta sexta feira, 27 de janeiro, em parceira com a Unidade de Gestão de Projetos Especiais, o Banco Mundial e o Ministério das Comunidades, uma Mesa Redonda Internacional sobre a Produção de Estatísticas Oficiais   da Diáspora Cabo-verdiana, com objetivo de lançar um debate público alargado sobre estatísticas da Diáspora Cabo-verdiana, a sua produção pelo Sistema Estatístico Nacional, e, designadamente, a realização até 2026, do primeiro Recenseamento da Diáspora pelo INE.

Trata esta de uma iniciativa promovida no âmbito da execução do projeto Harmonização e Melhorias das Estatísticas na África Ocidental, projeto esse implementado pela UGPE, que pretende reforçar o sistema estatístico dos países participantes e dos organismos regionais, em África, para produzir, divulgar e melhorar a utilização das principais estatísticas económicas e sociais.

A sessão de abertura da mesa redonda que teve nesta manhã, que foi presidida pelo Ministro das Comunidades, Jorge Santos, contou com intervenções do Coordenador da UGPE, Nuno Gomes e do Presidente do INE, João Cardoso.

Na sua intervenção o Coordenador da UGPE, evidenciou o engajamento tanto da UGPE como do Banco Mundial nesse processo de realização deste senso, este é considerado conforme Gomes um instrumento importante para qualquer país na definição de estratégias políticas.

As estatísticas da diáspora são fundamentais, realçou o Ministro das Comunidades, Jorge Santos, para a política externa a nível bilateral, o que reveste para a visão de um novo paradigma para a diplomacia integra a diáspora. E isso só será possível segundo o ministro se o país tiver dados oficiais dos países de acolhimento e só assim será possível conhecer o perfil da comunidade cabo-verdiana na diáspora.

“A Diáspora cabo-verdiana é uma matriz de todo e qualquer plano desenvolvimento de Cabo Verde, dado que todas as políticas públicas têm que ter a diáspora como um dos seus elementos”, concluiu Jorge Santos.

A mesa redonda envolveu as partes interessadas, com intuito de discutirem a possibilidade do Sistema Estatístico Nacional, através do INE, em passar a produzir estatísticas sobre a Diáspora cabo-verdiana, designadamente a realização de um recenseamento da Diáspora de Cabo Verde, que é a meta do Objetivo 1 (Objetivo 2022−2026) [Até 2026, recensear, mapear, estudar e conhecer o perfil das comunidades cabo-verdianas no exterior, pelo menos, em 20% dos 25 países de acolhimento, produzindo estatísticas oficiais e promover a sua integração no SEN], do Objetivo Estratégico 4 (Pilar Soberania) do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável II (PEDS II).

De realçar que este encontro contou ainda com a participação de altos responsáveis dos INEs do PALOP que se encontram no país, para igualmente participar no reforço do projeto de capacitação e melhoria da produção programa estatística nos PALOP. países da diáspora que acolhem comunidades cabo-verdianas.

 

 

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